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Resinas plásticas: preço de produtos preocupa fabricantes

Empresas que fabricam produtos como polietilenos e polipropileno demonstram receio devido à elevação de valores no mercado.

Polietilenos de alta e baixa densidade e polipropileno são resinas plásticas presentes em diversas empresas que fabricam produtos finais a partir destes insumos. Ou seja, como são componentes básicos para indústrias do ramo, a elevação dos preços no início de agosto – somente neste período houve incremento de 11% de aumento – trouxe preocupação aos gestores da área. De lá para cá, este percentual já subiu para 25% em cerca de três meses.

O impacto sofrido pelo setor elevou a tonelada do polietileno de alta densidade para cerca de R$ 6,65 mil, a do polietileno de baixa densidade para R$ 6,4 mil e do polipropileno para aproximadamente R$ 8 mil. A elevação dos preços foi uma medida efetuada pela Braskem, principal fornecedora de resinas termoplásticas no mercado nacional. No entanto, não se trata de uma particularidade brasileira, já que os preços no mercado internacional também seguem em evolução.

A consequência natural para que as empresas do setor não sofressem impacto financeiro seria agregar aos produtos finais o valor mais elevado das matérias-prima. Porém, trata-se de hipótese pouco provável devido ao momento econômico conturbado e amplificado devido à pandemia do novo coronavírus. A Braskem, por outro lado, não se manifesta sobre a questão, uma vez que se encontra em período de divulgação de seu balanço financeiro. Outra hipótese, a importação, foi descartada devido à alta do dólar no cenário externo.Em uma análise mais abrangente e a longo prazo, o plástico pode, no Brasil, perder terreno para outros materiais como papel, papelão e vidro.

Fonte:
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/economia/2020/08/750752-transformadores-reclamam-de-precos-das-resinas-plasticas.html

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Plásticos

Escassez de plástico: sindicato faz alerta para mercado

Indústria de transformação de plástico está atenta à escassez de matéria-prima e aumento do valor de venda no cenário nacional.

O plástico tornou-se, no mundo moderno, um componente essencial à vida de praticamente todos os seres humanos, dada a sua presença em larga escala de segmentos e produtos. Características como resistência, leveza e transparência fazem o material estar presente em diversos setores, tais como alimentos e bebidas, eletrônicos, peças de carro e produtos médico-hospitalares, entre outros. Porém, o plástico pode faltar no mercado, é o alerta do Sindicato da Indústria do Material Plástico do Estado de Minas Gerais (SIMPLAST-MG).

De acordo com a entidade, devido à crise da pandemia do novo coronavírus, matérias-primas básicas como polietileno, polipropileno e pvc, fornecidas pela Braskem – empresa brasileira do ramo petroquímico – podem faltar no mercado, o que acarretaria a diminuição da produção das resinas usadas para a fabricação do plástico. A quarentena e o isolamento social forçados pelo COVID-19 também contribuíram para o aumento da demanda da utilização de embalagens plásticas, bem como para a elevação dos preços das matérias-primas.

Ainda segundo o SIMPLAST-MG, as consequências do aumento dos preços podem respingar em toda a cadeia de indústria, uma vez que diversos segmentos de atuação já estão limitando entregas e rejeitando pedidos. Outra questão que preocupa o setor é o possível repasse dos custos elevados ao consumidor, algo visto como complexo diante do momento econômico que o país atravessa.

Quinto Estado no ranking nacional no setor de transformação de plástico com quase 700 indústrias e 18 mil empregados, Minas Gerais teme a ruptura no envase de produtos essenciais, como alimentos e medicamentos, uma vez que não há no mercado outro material que substitua as resinas plásticas com o mesmo nível de segurança e baixo custo.

Fonte:

https://www7.fiemg.com.br/sindicatos/noticias/detalhe/pode-faltar-plastico-no-mercado-alerta-simplast-mg

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Matéria-prima

Falta de insumos gera consequências para segmento de produtos plásticos

Mercado acusa o golpe e normalidade no setor só deve ocorrer em 2021 diante do impasse atual

Apesar de conviver com a pandemia do coronavírus desde março, alguns segmentos industriais começam agora a demonstrar fraqueza diante do grande período de alterações na economia. É o caso das empresas que produzem produtos plásticos a partir de insumos como pvc, polietileno e polipropileno.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), a situação só deve se normalizar no ano que vem. Porém, é preciso atuar com cautela e analisar o mercado mês a mês até o final de 2020 antes de cravar qualquer informação. Vale ressaltar que as próprias indústrias reduziram jornadas de trabalho conforme os programas de governo para combater o desemprego devido ao COVID-19.

Com o aumento do preço dos insumos, muito por conta da alta demanda que o setor recebeu, sobretudo a partir de março, o mercado pode sentir a falta de produtos de primeira necessidade, como alimentos e remédios, uma vez que não há um substituto à altura em se tratando de embalagens. Papelão e vidro, embora sejam fortes concorrentes do plástico, não podem ser usados em diversos segmentos.

O alto preço das matérias-primas já alcançou a casa dos 30% na média dos últimos três meses e a elevação de valores preocupa o mercado, uma vez que repassar os custos para o consumidor é algo ainda embrionário, haja vista o momento econômico vivido pelo Brasil devido à pandemia. Importar também não é o caminho natural devido ao valor alcançado pelo dólar. De todo modo, a esperança é que a produção se normalize no decorrer dos últimos meses deste ano para voltar a abastecer o mercado com normalidade em 2021.

Fonte:

https://veja.abril.com.br/blog/radar-economico/depois-do-arroz-e-do-algodao-agora-e-o-plastico-que-sumiu-do-mercado/

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